sexta-feira, 24 de julho de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

ESC 2009

O Eurovision Song Contest (em português, o Festival Eurovisão da Canção) deste ano revelou, a meu ver, um cardápio extremamente interessante de músicas. Note-se a música portuguesa “Todas as ruas do amor”, longe de ser a melhor nos palcos da Eurovisão é certo, mas que demonstrou a alma portuguesa com os ritmos bem marcados do folclore português, esboçados pelos populares cavaquinho e acordeão. Faltou, digo eu, um qb de brilho, de espectacularidade, falha que não foi tão evidente na actuação dos Moldavos, apesar de terem apostado igualmente na música popular do seu país.




No entanto, muitas foram as músicas que brilharam naquele palco e regalaram de facto os ouvidos, do mais leigo ao mais crítico; realço Sasha-Son da Lituânia que usando um timbre muito peculiar na voz, tornou a sua interpretação sublime. Ainda no campo vocal sobressaiu o desempenho da potentíssima voz da Britânica Jade Ewen. No campo dos instrumentos, o admirável som dos Cellos da Estónia. É claro que também marcaram presença neste festival da canção músicas de estilo mais ligeiro, comercial, vulgos “pimbas” apenas camuflados pelas línguas estrangeiras.


A vencedora, “FairyTale” da Noruega transpareceu desde a semi-final uma enorme qualidade na linha melódica, no ritmo simples e scherzzado das estrofes, na harmonia arrojada das vozes, e nos acordes “nórdicos” do violino nos interlúdios musicais que direccionam o nosso subconsciente para as lindíssimas landscapes norueguesas. Até as fantásticas acrobacias dos bailarinos imprimiram a tão desejada espectacularidade.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Não contava com...

... um mundo tão grande e hostil;
... um céu cinzento e irrespirável;
... um ser vivo revolto, insistente na destruição do seu próprio mundo;
... superficialidades nas relações interpessoais;
... pseudo-amizades que tropeçam e desmoronam na mais pequena pedra da calçada existencial;
... dádivas com duplas intenções;
... um Deus impiedoso que sacrifica os justos pelos pecadores;
...

De facto, este mundo, aparentemente redondo, é na verdade um autêntico poliedro; um sólido de muitas faces, camufladas na falsidade alheia; vértices agrestes – autênticas ameaças à nossa integridade enquanto humanos.

Viver é portanto um desafio, uma luta fatigante pela colecção de vitórias e provas de que realmente somos capazes de amar, de ser humanos, e assim, humanizar o que nos envolve... Genuinamente Modus Probandi

sábado, 3 de janeiro de 2009

00:00

A passagem do 59 para o 00 assume para o ser humano, um momento de euforia tal, que nos diferentes pontos do planeta se festeja calorosamente, pois, facto é, que dadas as 12 badaladas finda um conjunto de 12 meses que, apesar do aparente irrisório número, 12, significa 31622400 segundos, vividos mais ou menos intensamente, mas que decerto deixaram a sua marca na placa da nossa precária vida...

Renovam-se desejos, aspirações para uma nova etapa, o que erroneamente leva o ser humano a pensar “Ano novo, vida nova”, mas nada começa do zero...tudo na nossa existência provém de algo, ou de alguém... em vez de só de 365 em 365 dias renovarmos os nossos anseios para um novo ano, porque não os renovamos continuamente no nosso dia-a-dia, em sintonia com a continuidade da nossa vida...

A propósito, ainda não renovei os meus votos para este fim de semana...