Um militar é colocado permamentemente em prova, e vive um quotidiano de provações, limitações e desafios. Não obstante, compreende em si exemplos de vida, relação social e respeito,a começar pela Pátria, a qual jurou servir incondicionalmente. Esta forma de vida capta um completo e inerente espírito de serviço, real e total, que não se compadece de outros factores. O sentido de compromisso revela-se então uma condição sine qua non pela qual se reveste a entrega do militar, comprometendo-se a zelar e lutar por ideais patrióticos, morais e civis sobreponíveis a qualquer apelo circunstancial de cariz pessoal.
Daqui se depreende que a individualidade saia derrotada pois não responde eficientemente a todas as solicitações; impõe-se a "união que faz a força"! Paulatinamente adquirem-se relações fortificadas com os colegas que se tornam seus camaradas. Camaradas no combate militar, apoio pessoal e profissional, no quotidiano. O militar integra assim, a partir do dia da sua incorporação, uma família: O Exército Português, onde todos, como irmãos, se estabelecem e organizam um modus vivendi orientado pela mãe Pátria, que os alberga e alimenta, não literalmente, mas no sentido em que alimenta a força e coragem que prevalece e que sempre será transmitida de geração para geração, camarada para camarada: A coragem de vencer e nunca desistir por um IDEAL.
