domingo, 2 de novembro de 2008

Num segundo...

Tic-Tac… os segundos atropelam-se freneticamente a cada dia que passa… impiedoso relógio que não se compadece da natural serenidade da nossa ampulheta vital! Uma Batalha perene do homem contra um dos seus grandes adversários, o Tempo.

Como encontrar a desejada homeostase entre tão grandes oponentes?

Quebrar a corrente do tempo é inexequível, verdadeiramente utópico, se até Deus, Nosso Criador, não foi capaz de rescindir de 7 preciosos dias, para concretizar toda a sua criação.
Esconder, qual avestruz, o pescoço na areia e esperar pelo amanhã (que na eminência apocalíptica pode nunca surgir), não aparenta igualmente ser a melhor alternativa.

Subsiste uma última opção…
Enfrentar tamanho jugo, vivendo e sentindo plenamente, a pequena gota de chuva que cai, a onda do mar que ameaçadoramente se acaba por esmorecer na costa… De facto, a menos dócil das opções, pois exige do Homem o devido atrevimento… Dos fracos não reza a história… O sol em cada manhã arroja-se com o brilho dos seus raios, do pequeno casulo irrompe a frágil e atrevida borboleta que tão belo sentido estético atribui aos quadros de Monet

Da mesma forma,
como ser alado que és, solta as asas e vive fulgorosamente… atreve-te, nem que seja por um segundo

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